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Não possuindo palavras para se auto-descrever, Uruanno utiliza-se de recursos poucos notáveis: Semi-extrovertido, Uruanno é um jovem velho que luta por objetivos que somente quem muito lhe conhece podem entender...

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F.E.A.R. 2

Realmente, agora vejo razões para sentir medo... E tenho medo que esse medo se torne algo que eu não possa combater... E tenho medo de MIM... Na verdade, tudo que sinto agora é puro medo, um medo seco, duro, agressivo...

Esse medo trava minha garganta, não me deixa respirar, treme minhas mãos, entorpece meu cérebro, cega meus olhos... E agora, ele é tangível...

God, please help me! I'm scared, but I don't wanna give up! And if YOU can't do it, please, let somebody try it! Maybe he/she will be better than You... Maybe he/she leave this fear for a place so far away that I can't see! So, I just say, SOMEONE, PLEASE, HELP ME!

F.E.A.R.

Ó medo, voltaste? E retornas com força avassaladora, levando-me novamente ao estado catatônico que me encontrava antes. De nada adianta as boas memórias do sitio se elas me lembram de meus medos. Travo só de pensar na dor que me causa esse medo. Porque o sinto é algo que gostaria de saber. Minhas trêmulas mãos me impedem de escrever, meu cérebro, estupidificado pelo terror não mais racionaliza quanto a este assunto. É algo irracional, é algo puramente sentimental. Inerente a razão, não deveria tê-lo, mas como já dito, é irracional.


Um aperto no peito, um nó na garganta, tudo vem à tona quando penso no que esse medo pode fazer, e o que irá acontecer se esse medo tornar-se realidade. Possibilidades mil, nenhuma plausível o suficiente para que eu sofra de tal terror. Perder-te, algo impensável agora, justo agora. E justo agora, impossibilitam-me de agir, impossibilitam-me de lutar, deixando-me de mãos atadas e me dando apenas uma solução, aguardar, ansiosamente, sua única decisão. E esta situação é a mais desconfortável. Sinto que por mais que queira, não posso lutar novamente pelos sonhos, antes passíveis de realização, agora tão consistentes quanto nuvens, que se desvanecem na menor brisa primaveril.


Sentir medo é humano, porém, todo e qualquer medo é plausível se, e somente se, podemos explicá-lo racionalmente. Agora, de que serve a razão para explicar o amor, o sentimento mais confuso e irracional que podemos sentir? E como se concentrar em alguma tarefa quando sua mente está povoada de tremores e dores só por imaginar situação que, por enquanto, lhe são imutáveis e certas?


Chore, pois, inútil ser, se não consegues suplantar esse medo, mostre tuas fraquezas e admita, não sois absolutamente nada! Não, não sou tão fraco a ponto de perder a vontade de lutar, e mesmo que perca essa luta, outras hão de vir. Porém, desejo de toda minha alma, que tal medo seja infundado, e se for, esfregar-lhe-ei na cara, mente perversa.


Vou lutar e ganhar, mesmo que todas as esperanças pareçam esparsas! E espero que façam o mesmo, meus caros, não só espero como lhes ajudarei quando necessário ou quando desejarem, assim como conto com vocês nesse momento.


Para encerrar, digo apenas obrigado por lerem tanta balburdia que povoava minha mente, agradeço a paciência, peço perdão pelos erros gramaticais e concluo com uma simples palavra: FEAR.

Viagem ao Paraíso

Depois de algum tempo, volto a postar algo apenas para elogiar uma das melhores viagens feitas por este humilde que vos escreves se não a melhor, pois se encontrava entre verdadeiros companheiros, e todas as pessoas se bem queriam, não havendo em momento alguma intriga literal, sem um pequeno toque de gozação. E por mais que houvesse intriga, por mais que faltassem pessoas, essa viagem haverá de permanecer em minha mente por toda a eternidade, como uma das melhores que presenciei. Não é fácil dizer que estava entre amigos, porém, posso arriscar que aos que ali se encontravam havia um sentimento maior do que o coleguismo habitual. Palavras foram ditas na maior das verdades, mistérios foram esclarecidos, medos e temores foram sanados, mas não sem deixarem outros instigados em nossos corações. Durante uma noite não pousamos, para que pudéssemos simplesmente conversar sobre tudo que nos mais era interessante, sem se importar com o pudor por estar ao lado de pessoas que facilmente criariam intriga. E dessa falta de pudor com o que poderia ser dito que insurgiu a segurança de novamente confiar no poder das novas amizades aliadas com antigas. Inútil seria dizer que mais bem aproveitado é o encontro aonde só vão amigos, pois nesses, o máximo que poderia acontecer, seria estreitar os laços já muito estreitos de algumas relações, agora, enquanto novas amizades surgem, temos novas oportunidades de expandir não só nosso circulo social, como também nosso intelecto, nossa força de vontade.

Um novo amigo muito nos é importante, pois nos mostra pontos de vistas que talvez demoraríamos séculos para ver, ou apresentam teorias que jogam a terra tudo que achávamos ser verdade. Mas isso não quer dizer que deves confiar tua vida a qualquer um que apareça a tua frente, pois de máscaras o mundo está cheio, e todas opcionais, pois tais “mascarados” não possuem real motivo para esconder alguns sentimentos, não sabem o porquê, mas usam a máscara para multiplicar sua própria personalidade. Isso é extremamente ridículo. Não que não existam pessoas que se utilizam de mascaras por necessidade, mas essas têm sido tão raras no mundo real que apenas em meus sonhos eu consigo vê-las com perfeição.

E falando em sonhos, há muito não tenho meu habitual sonho de poder voar. Tornou-se apenas um devaneio de uma mente perturbada, que despende horas de seu dia apenas para olhar para o nada e pensar, pensar em tudo o que lhe ocorrer, na ordem que mais desejar, captar os pensamentos alheios e analisá-los e tentar destrinchar nuances de realidade, que, por mais “devaneados” sejam, existem, pela necessidade que o ser humano tem em tentar aprimorar tudo que vive, de modo a ver como seria seu próprio mundo ideal. Quantas vezes me perdi em meus próprios pensamentos apenas analisando algo fútil, como uma simples frase lida ou ouvida? Já gastei horas da minha fútil vida analisando fatos tão triviais para uns, mas estranhamente complexos para minha humilde mente. E nunca um único assunto vaga por muito tempo em minha mente, geralmente, um assunto leva a outro, que leva a outro, que leva a outro ainda.


E um desses assuntos foi me levando cada vez mais perto de coisas que preferiria esquecer. E quanto mais lutava para esquecer, mais lembrava, e quanto mais lembrava, pior minha situação ficava. Uma música que exemplificou exatamente o que eu passei por aqueles momentos foi Mordred Song, do Blind Guardian. Para ser mais especifico, uma pequena parte do refrão, uma única estrofe: Pain inside is rising, I am the fallen one... O que me deixou mais assustado com tamanha exatidão da estrofe para o momento foi que a cada vez que pensava, mais eu sentia o coração apertar, o medo bater, a dor aumentar. Poucas vezes o medo suplantou a razão em minha mente, e essa foi uma delas. Um medo irracional, uma vontade insana de se esconder do mundo para evitar um sofrimento que não suportaria novamente.


E todos devem estar pensando, o que tudo isso tem a ver com o titulo?? TUDO!! Sem explicar isso, eu não seria capaz de redigir o ultimo parágrafo, e sem redigi-lo, seria impossível dizer por que tal título. Intrinsecamente, o sítio foi o que me retirou desse estado catatônico de medo e apreensão que se apossou de mim após malditas viajadas mentais. As conversas tidas, a felicidade emanada por aqueles que lá estavam, foi tudo absorvido e aproveitado, por mais que a razão da minha apreensão não tenha sido discutida, ouvindo os medos e apreensões alheias eu pude ver como meu medo era irracional e ridículo, apesar de ainda existir uma leve fagulha do mesmo. Não sei como me livrar dessa fagulha, mas sei que ela não se tornará novamente na chama que me queimava e assustava antes.


Levanto novamente a cabeça e ouço novamente palavras amigas, incentivando-me. Continuar a caminhar irei, pois ainda não pude alçar vôo, mas assim que puder, não pretendo cair, e se cair, não será da mesma altura que da última, que partiu minha máscara em milhões de pedaços e que me trouxe momentos de puro desespero. Porém, de máscara refeita, opto por usá-la apenas quando necessário.


Novamente, peço perdão aos erros e agradeço àqueles que tiveram saco e paciência para ler até aqui.

Inicia-se, assim, uma nova Odisséia

Eis eu, aqui, novamente, escrevendo meus pensamentos em um espaço publico... Não sei quanto tempo durará, apenas sei que, como sempre faço, vou apostar tudo nisso.

Culpem o famigerado faLLen, que realmente me animou pra fazer isso, por estarem lendo coisas tão fatigantes. Minha vida não chega a ser interessante, meus pensamentos não são profundos, minhas idéias não são brilhantes, muito menos originais. Quantos livros já tentei escrever e parei na metade, quantas idéias pensei ser originais, quando não passavam de meras cópias de títulos consagrados? Porém, não desanimarei, e sempre correrei atrás do que achar certo para mim...
O nome do blog, apesar de prepotente, não passa de um devaneio de minha mente, juntamente com a do faLLen. Não quero ser chamado de anjo, pois muito já pequei, mas aqui escreverei minhas teses, meus pensamentos. Ainda, não pretendo escrever poesias, poemas ou algo do tipo. Tudo que escrevo nesse estilo não passa de pura porcaria, preferindo as simples prosas, crônicas, contos, relatos. Não creio possuir o dom da palavra, mas juro tentar meu máximo para agradar a quem realmente importar e transferir meus sentimentos nas palavras. E como o juramento que os médicos fazem logo após concluir o curso, o Juramento de Hipócrates, eu o faço, jurando sempre dizer a verdade:

“Eu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.
Conservarei imaculada minha vida e minha arte.
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.
Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.”

Belo, não? Apolo, Esculápio, Higia e Panacéia são todos deuses do panteão grego/romano relacionados à medicina... No meu caso, acho mais prático evocar como testemunhas Hermes, deus-mensageiro do Olimpo, Afrodite, deusa da beleza e do amor, Eros, deus do amor e pai dos cupidos, e o próprio Zeus em si, como juiz do meu Juramento, caso não se cumpra, arremesse-me um de seus raios em meu frágil invólucro, livrando-me de todas as preocupações mundanas...
Agradeço a todos que tiveram paciencia para ler até aqui, e peço perdao pelos prováveis erros de português.