Perfil

Minha foto
Não possuindo palavras para se auto-descrever, Uruanno utiliza-se de recursos poucos notáveis: Semi-extrovertido, Uruanno é um jovem velho que luta por objetivos que somente quem muito lhe conhece podem entender...

Créditos

Este blog não possui nenhum conservante, anabolizante, energizante, desinfetante ou amante. Quaisquer outras informações podem ser obtidas diretamente no site da nossa central de informações, www.carbono14.com. Todos os direitos conservados em solução de formol.

Stupid

Yes, I know.... I'm a stupid...
Sorry for all, but i doesn't lie about that...

The return... Unglorious, I know...

De que adianta lhe pedir desculpas se tenho a certeza que não me serão ditas as simples palavras que eu busco? Não sei, apenas sei que se não o fizer, não darei sequer um passo, seja a frente ou para trás.

Sem esse passo, minha vida estaguina aqui. Não saberei até onde poderei ir sem trair meus preceitos, nem o quanto poderei me arriscar sem ferir alguém muito importante para mim. No entanto, assim que eu der esse passo, um véu se desvanescerá de meus olhos e enxergarei tudo à minha volta. Ou será essa apenas a minha máscara, que me cega? Será apenas a minha vontade de proteger os outros de mim mesmo que me ceguei? Sim, e não. Um pobre pierrot que tem que rir perante suas dores. Um pequeno e simples ser que, ao encontrar-se com seus próprios problemas apenas sorri e os enfrenta de frente, por mais que o caminho lateral seja o certo e ele saiba disso. Será que é o certo pedir-lhe desculpas, se isso já está morto em teu coração? Será que devo tentar dar um novo passo à frente e novamente correr o gigantesco risco de cair novamente aqui? Não, não creio. Antes de tentar novamente, devo-lhe dizer, pretendo pagar meus pecados para contigo, e quem sabe, poder amar-te e finalmente lutar por ti abertamente, enfrentando céus e terra. Uma utopia que faz mal não só a mim. Sonho ou abandono de vez?

E novamente, não podem negar, o teatro de máscaras começa. Amigos esfaqueiam amigos pelas costas, a bífida língua, passada por entre as fendas da máscara, chicoteam palavras, vomitam injúrias, promovem mentiras. Nunca me senti afetado pelas palavras alheias, mas agora elas chicoteam não só a mim, mas a meus amados amigos, e isso torna-se um suplício, pois estando de mão atadas, nada posso fazer além de gritar imprompérios e ordenar, suplicar, que parem. Como negar algo sem tem provas que o mesmo é falso, além da minha palavra? Desta vez, sobrou-me o papel de vilão, de carrasco, de inimigo, o qual me recuso, futilmente, a interpretar.