Yes, I know.... I'm a stupid...
Sorry for all, but i doesn't lie about that...
Stupid
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Uruanno
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15:57
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The return... Unglorious, I know...
De que adianta lhe pedir desculpas se tenho a certeza que não me serão ditas as simples palavras que eu busco? Não sei, apenas sei que se não o fizer, não darei sequer um passo, seja a frente ou para trás.
Sem esse passo, minha vida estaguina aqui. Não saberei até onde poderei ir sem trair meus preceitos, nem o quanto poderei me arriscar sem ferir alguém muito importante para mim. No entanto, assim que eu der esse passo, um véu se desvanescerá de meus olhos e enxergarei tudo à minha volta. Ou será essa apenas a minha máscara, que me cega? Será apenas a minha vontade de proteger os outros de mim mesmo que me ceguei? Sim, e não. Um pobre pierrot que tem que rir perante suas dores. Um pequeno e simples ser que, ao encontrar-se com seus próprios problemas apenas sorri e os enfrenta de frente, por mais que o caminho lateral seja o certo e ele saiba disso. Será que é o certo pedir-lhe desculpas, se isso já está morto em teu coração? Será que devo tentar dar um novo passo à frente e novamente correr o gigantesco risco de cair novamente aqui? Não, não creio. Antes de tentar novamente, devo-lhe dizer, pretendo pagar meus pecados para contigo, e quem sabe, poder amar-te e finalmente lutar por ti abertamente, enfrentando céus e terra. Uma utopia que faz mal não só a mim. Sonho ou abandono de vez?
E novamente, não podem negar, o teatro de máscaras começa. Amigos esfaqueiam amigos pelas costas, a bífida língua, passada por entre as fendas da máscara, chicoteam palavras, vomitam injúrias, promovem mentiras. Nunca me senti afetado pelas palavras alheias, mas agora elas chicoteam não só a mim, mas a meus amados amigos, e isso torna-se um suplício, pois estando de mão atadas, nada posso fazer além de gritar imprompérios e ordenar, suplicar, que parem. Como negar algo sem tem provas que o mesmo é falso, além da minha palavra? Desta vez, sobrou-me o papel de vilão, de carrasco, de inimigo, o qual me recuso, futilmente, a interpretar.
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Uruanno
às
14:26
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Collapse
O baile de máscaras acabou. Porém, por que ninguém ainda tirou suas máscaras? Ainda mantenho a minha, por sempre tê-la mantido, mas por que os demais ainda mantêm as suas? Ou será que esse foi o rosto que conheci? Espero que não. Não quero acreditar que o rosto de pessoas em quem realmente confiei eram apenas faces moldadas em frio gesso. Mas não me resta mais nada, a não ser crer que o que vejo é a verdade e seguir em frente, agora que tenho algo a fazer.
Achei ótimo o fato de ver o quanto uma pequena frase, dita no momento certo, pode abrir meus olhos. Passando o réveillon sentado no mesmo lugar em que agora estou, tendo os mesmos problemas que agora vivo , ouvi, ou melhor, li uma frase, baseada em um sonho, que mudou completamente meu modo de ver. Tirou-me das costas um peso que julgava insuportável. Mas, isso não vem ao caso. Melhor deixar minha mente comandar meu coração, ao menos por enquanto, evitando muitos problemas e guerras e sofrimentos.
Um novo acorde surge repentinamente dessa estranha orquestra formada de guitarras e violoncelos, violinos e sintetizadores. Novamente, as personagens se movem para trás do palco, iniciando o novo ato da peça. Agora, o novo protagonista sou eu, com minhas múltiplas facetas impostas, possuindo a falsa, a que deseja atenção, a rústica, a inútil, a útil, e outras tantas que ainda não descobri, pois o papel me foi atirado às pressas por outros, tendo eu assumido o papel que mais desprezo. Passei a ser o principal bobo desta peça, minha máscara, ainda intacta, foi moldada para interpretar outro personagem, e não pretendo interpretar o papel de Toshiki Kurukawa (VGL) por muito tempo. Mas não batalharei para perder essa “fama” frente àqueles que disseram que esse seria o papel exato para mim, pois eis máscaras quebradas antes da hora, e facas são reveladas já fora das bainhas.
O teatro entrou em colapso...
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Uruanno
às
13:27
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